2005-09-04

...Rock Werchter' 05 (Day 4)

03.Julho.2005
Último dia de festival. As anteriores tardes de sol valeram um escaldão. Decidimos arrumar as trouxas e abalar para Bruxelas logo que os R.E.M. o permitam. Tenda desfeita, quais sem abrigo, refugiamo-nos à sombra de uma esplanada a meio caminho do recinto, onde um animado grupo de holandeses ia fazendo a festa.
A entrada no recinto dá-se a meio da tarde, ainda os Keane se faziam ouvir. Para trás haviam já ficado, entre outros nomes, o dos Flogging Molly (recordistas de t-shirts ao longo dos últimos dias) e o dos Arsenal, 2 momentos que concerteza teriam merecido atenção. Boa hora para enfrentar a fila da ATM e estabelecer contactos com anónimas e circunstanciais companhias.
Os Soulwax jogavam em casa e não se deixaram surpreender. Ao lado iam levantando voo os Eagles of Death Metal. Power-rock puro e duro a antecipar, e bem, a chegada dos manos mais velhos, que se preparavam para tomar conta do palco principal.
Queens of the Stone Age. Grande performance. Boa adesão. Máquina bem oleada. Paredes de Coura iria ter oportunidade de o testemunhar.
A actuação dos Zita Swoon prometia e cumpria, mas o cansaço de 4 dias de rock transformava a relva do recinto num confortável e gigantesco sofá, partilhado por muitos milhares.
Eis que chega Dave Grohl. Sozinho faria a festa, mas a audiência faz questão de participar. Os Foo Fighters, versão live, são uma grande banda! Mais uma para o top five. Mais uma a correr para Paredes de Coura.
A banda que mais vezes tocou em Werchter é a escolhida para encerrar o festival, 20 anos passsados desde a 1ª presença, quando partilharam palco com os Ramones. A eles dedicam "Around the Sun". Os R.E.M. trazem os hits na bagagem. "Orange Crush", "The One I Love", "What's the Frequency Kenneth?", "Electrolite" e "Everybody Hurts" com coro de milhares de vozes. Para mim, tocaram "Drive". Componente forte na parte visual. Imagens exclusivas nos ecrãs laterais. Actuação intensa e sentida.
Se a banda sonora de entrada no festival foi "Love Will Tear Us Apart", para a despedida não fica nada mal "Losing my Religion". Adeus Werchter.

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