2006-05-29

SBSR'06, 2006.05.26


Shakira, Jamiroquai e Ivete Sangalo levaram 90.000 ao Parque da Belavista no mesmo dia em que outros 30.000 estavam no SBSR’06. Feliz ideia esta de fazer coincidir a data dos festivais. Desta vez não se viam “pavões” no recinto do SuperRock. O festival “in” era o Rock’in’Rio. Era esse que passava na TV. Era esse onde se devia estar.
…ou não! È certo que os Deftones e os Placebo fazia a enésima visita com concertos mornos (se calhar era altura de os promover à feira das vaidades de Roberto Medina, digo eu), mas também havia a estreia, com 15 anos de atraso, dos Alice in Chains, ou a muito esperada 2ª investida dos Tool, num ano em que encabeçam todos os grandes festivais europeus. Felizmente só lá estava quem queria ver, não quem queria ser visto.
Confesso que não esperava muito dos Alice in Chains, eu que nasci para a música bem no início da década de 90, quando os riffs das guitarras grunge atingiam os airplays das rádios, um pouco por todo o mundo. Já não há Layne Staley, mas o seu duplo faz bem o papel e o concerto não correu nada mal. Certeiros e sóbrios, com muita gente para vê-los, fizeram desfilar, de enfiada, “Down in a hole”, “Rooster”, “Would?” e “Angry Chair”. No final, numa tarja com o nome da banda podia ler-se “Born Again”. Não diria tanto, mas eu gostei de os ouvir.
Para os Tool ficou a tarefa de fechar a noite. E não o podiam ter feito de melhor forma. Som denso e pesado; instrumentistas a roçar a perfeição; ecrans a revelarem o art-work gráfico e nunca a banda; Maynard James Keenan num 2º plano, ora com crista à moicano, ora com chapéu de cowboy; simbiose entre banda e público; Ænima a encerrar. Mais um grande concerto.

2006-05-25

SBSR'06

Tool, 26 de Maio

2006-05-22

"Hard rock hallelujah"

No meu tempo era a Rosa Lobato Faria e o Thilo Krassmann...
Quem diria que até o Festival Eurovisão iria um dia maltratar a tradição!

2006-05-18

1956.07.15 - 1980.05.18



Sem ele, fica qualquer coisa como isto.

2006-05-11

Obra

Um lugar de estacionamento, em frente ao sítio onde trabalho. Meia dúzia de paralelos levantados formam um pequena cratera, pouco menos que meio metro quadrado. Nada de grave. Parece que esteve ali desde sempre. Fazia já parte do património.
Uma surpresa pela manhã. Quatro operários (da câmara? da junta? …mas quatro!) chegavam pelas 9 horas para repôr a dignidade ao lugar. Um deles logo se encarregou de segurar o pequeno muro que ali existe. Afinal era só um motorista… Por ali se manteve. As operações eram minuciosas pelo que havia que retemperar forças no tasco mais próximo (não, não me refiro ao banco, nem tão pouco à GNR…). Trabalho cruel; mão de obra insuficiente; muitas opiniões ainda por discutir. Era necessário regressar de tarde.
Enquanto isso, nós, ali ao lado, trabalhávamos. Para nós, e para eles…
…é obra!

2006-05-10

23

Ví­tor Baía, Ricardo, Bruno Vale
Miguel, Paulo Ferreira, Nuno Valente
Fernando Meira, Ricardo Carvalho, Caneira, Pedro Emanuel
Petit, Manuel Fernandes, Maniche
Tiago, João Moutinho, Deco
Figo, Quaresma, Simão, Cristiano Ronaldo
Hélder Postiga, Pauleta, Nuno Gomes



Seriam estes os que eu escolheria.

Mereceriam também lá estar Paulo Santos ou Carlos, na baliza, Tonel, Ricardo Rocha ou Miguelito, na defesa, Custódio ou Pedro Mendes, no centro, Boa Morte na ala, João Tomás na frente.

É óbvio que, para Scolari, esta lista não é mais do que uma sonora gargalhada...

2006-05-09

Já mexe...

Atenção a esta notícia.

2006-05-07

Jogo de emoções

A aventura do Aliados terminara com o regresso ao 4º escalão. O Moreirense tinha descido pelo 2º ano consecutivo. O ping-pong da Covilhã saldava-se com um 5-5 fatal para o Sporting serrano. O Vizela salvava-se in extremis e antevia desde logo um apetecido derby na 2ª liga do próximo ano. Estavam prestes a eclodir as emoções da superliga.
A Mata Real vestia-se de amarelo e verde, preparando a festa. Não é espaçosa, é certo, a sala de visitas, mas eram os da casa que a lotavam. Ninguém diria que do outro lado estava o maior clube portugûes, um dos maiores do mundo. A grandeza media-se, neste caso, pela fé.
O golo de avanço fez pairar os piores cenários. Nas outras moradas, no entretanto, as contas iam sendo feitas a preceito. Minuto a minuto novidades sombrias. Era urgente inverter a situação. Emoções ao rubro. Rezava-se o terço a meu lado. Pedia-se intervenção divina. Trouxe a euforia o pastor Júnior. Por 2 vezes fez explodir os corações apertados. O Paços safou-se.
Casas cheias um pouco por todo o lado. Todos querem sentir a intensidade in loco.
Na Figueira da Foz, em Coimbra e em Barcelos os foguetes rebentaram. Má sorte para Os Belenenses. As lágrimas corriam em mais um histórico que caía. Os ânimos continuavam exaltados na cidade berço. A paixão, de tão cega, por vezes escreve-se por linhas travessas.
Acabou. O mundo pode continuar a girar.