Atenção!

Este link não deve ser usado por pessoas sensíveis ou impressionáveis.
Pode causar dados irreparáveis em memórias mais esbatidas.

Fica o aviso...

Mais Futebol (à portuguesa)

Num país que tem um presidente da Liga como nós temos, qualquer notícia futebolística, por mais absurda ou inimaginável que possa parecer, não surpreende ninguém. Ele é escutas, ele é demissões, ele é apoios que deixam de o ser, ele é conselhos de disciplina que não se decidem, ele é casos que se arrastam de uns anos para os outros, ele é falar mais alto que todos os outros que assim se mostra quem tem razão...

Mas esta notícia não lembraria nem ao Major!

Watch more TV

Já não é sem tempo que nos chega o dvd. A cassete VHS já tem a fita mais do que rompida de tantas vezes ter sido rebobinada e novamente revista. Os remakes de 1997 e de 2005 podem ter sido muito bons (que o foram!), mas a ZooTV era a ZooTV. A melhor digressão de sempre (e não estou a falar só dos U2...) acabou no final de 1993. O mundo nunca mais foi o mesmo.

A Capital afinal é Global!

As malas ainda estão por desfazer.

Foi só uma semanita fora mas o suficiente para me surpreender no regresso à aldeia (global).

O Pasteleiro passou-se!

Primeiro publicou um livro de receitas que pôs à venda na Pastelaria (embora digam as más línguas que tenha plagiado uns apontamentos manuscritos pela menina do balcão...).

Depois, mais grave, trocou as bolas de Berlim pelas bolas de Futebol.

E, diz ele, que agora exportamos Ronaldinhos (ou serão Tarantinos?!?)!

O que é certo é que o mundo ficou a conhecer os skills de uns miúdos da Capital do Móvel.

Obrigatório espreitar os vídeos (este e este)!

Ainda Pearl Jam...

Após uma espiadela ao alinhamento do 2º dia em Portugal, só se confirma que tudo fazem para que ninguém acerte nas previsões. Das 31 (!!!) músicas que tocaram, só repetiram 12 das 29 (!!!) do dia anterior.
Não tocaram Animal, Jeremy, Crazy Mary, Leash ou Baba O'Riley, mas surpreenderam com I Got ID, Garden, State of Love and Trust, Footsteps, Rockin'in a Free World ou I Believe in Miracles, dos Ramones!
Ao clicarem no nome das músicas poderão ver quantas vezes e onde é que foram tocadas antes. A liderança óbvia vai, neste particular, para as 3 músicas mais badaladas do 1º álbum, Ten. Even Flow já se fez ouvir 570 vezes, Alive por 493 e Jeremy por 391.

(Lista completa aqui.)

Destaque para Footsteps.
A história desta música remonta a 1990.
Andrew Wood, vocalista dos Mother Love Bone, morreu de overdose.

Stone Gossard e Jeff Ament, guitarrista e baixista da banda, juntaram-se a Chris Cornell, voz dos Soundgarden e antigo companheiro de quarto de Andy Wood, para lhe prestarem tributo.

Convidaram Mike Mcready e Matt Cameron para completar a formação.

Estavam reunidos os Temple of the Dog, mas precisavam ainda de um 2º vocalista para o tema que os haveria de identificar, Hunger Strike.

Por intermédio de Jack Irons, baterista dos Red Hot Chili Peppers, enviaram uma faixa instrumental a Eddie Vedder, vocalista de uma obscura banda de nome Bad Radio, para que este lhe juntasse voz. A música em questão, Times of Trouble, fora já gravada com a voz de Cornell. Vedder escreveu o seu próprio poema e criou Footsteps, ainda antes de os Pearl Jam existirem ou sequer de conhecer os futuros companheiros.

Daí para cá haviam tocado esta música por 67 vezes (das quais a 35ª em Cascais...)

No Pavilhão Atlântico foi a 68ª.

Yellow Ledbetter, 2006.09.04

Em 1996, também já com as luzes do pavilhão acesas, ainda nos brindaram com um explosivo Rockin'in a Free World, com Eddie Vedder a trepar até ao tecto do pavilhão, pendurando-se nos suportes do sistema de luzes.

Desta vez, apesar de antecedido por um surpreendente Baba O'Riley, o final foi mais convencional.

Aqui fica o registo.

Pearl Jam, 2006.09.04

Wasted Reprise

Life Wasted

Animal

Corduroy

Severed Hand

World Wide Suicide

Even Flow

I Am Mine

Gods´Dice

Given To Fly

Do The Evolution

Wishlist

Lukin

Not For You (Modern Girl)

Comatose

Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town

Jeremy

Why Go

.
Last Kiss

Inside Job

Black

Crazy Mary

Alive

.
Big Wave

Better Man

Leash

Baba O´Riley

Yellow Ledbetter

Pearl Jam, 2006.09.04

Há sempre uma banda que temos por referência. Um ícone. Uma banda que nos faz alterar os hábitos quotidianos no dia em que edita um novo disco ou dvd, para os podermos adquirir na primeira hora, sem sequer olharmos à qualidade da nova obra (ou à falta dela!). Dessa banda não fazemos downloads e temos toda a discografia oficial e outros tantos registos ao vivo, editados à revelia dos próprios. Dessa banda sabemos toda a história sem termos que efectuar qualquer pesquisa no google. Ainda não havia Internet e já devoravámos as revistas em que faziam capa. Não nos escapa nenhuma notícia em que sejam parte activa. Subscrevemos as suas mailing-lists e temos links directos para os sites oficiais. Dessa banda ansiámos por cada nova visita, cada novo concerto. E estamos lá.

Eddie Vedder recuperou o visual do tempo em que debutaram. De cabelos longos entrou em palco fazendo explodir a tensão provocada pela ansiedade dos 16.000 presentes. Mike Mcready, Stone Gossard e Jeff Ament, o núcleo duro da banda, constituem os fiéis escudeiros do surfista de San Diego. Matt Cameron, último reforço, ocupa o lugar mais nómada do quinteto: a bateria. Estão mais discretos, mais sóbrios, mais maduros.
A 3ª visita a Portugal só vem confirmar o constatado nas presenças anteriores. Há de facto uma relação de cumplicidade entre nós e eles. Eddie Vedder comunicou em português, socorrendo-se de cábulas. Apresentou os companheiros e as músicas. Falou de Cascais e do Restelo. Contou a história dos antepassados lusitanos do teclista que os acompanha em palco, Kenneth "Boom" Gaspar. Culminou a sua prestação verbal com um esclarecedor: “Vocês são do caralho!”. Homem do Norte, carago!
O Pavilhão Atlântico não recebeu, desta vez, ecrãs gigantes ou outros adereços típicos de um concerto de massas. Celebrava-se, aqui, a música pela música. O entusiasmo da audiência e o culto que os Pearl Jam ainda geram encarregavam-se do resto. O alinhamento, sempre mutante neste grupo, deu grande protagonismo ao 1º e mais marcante álbum (Ten) e não esqueceu os menos mediáticos Yellow Ledbetter (o que até é comum) ou Crazy Mary (este um caso raro!) ou a visita aos The Who, com Baba O’Riley.
Nota ainda para a interpretação de Last Kiss, surpreendentemente desde a mesa de som, para gáudio dos espectadores mais atrasados que não conseguiram lugar à frente. No final Eddie Vedder entregou, em mão, a pandeireta que segurava a uma rapariga que via o concerto mesmo a meu lado. Para ela e para nós, uma noite memorável.

Yeah Yeah Yeah!

A música, só por si, já merecia a referência.

Mas este vídeo é das coisas mais hilariantes dos últimos tempos!

Não, não são os Arcade Fire.

Estes senhores já cá andam desde 1983!

O regresso do ano: The Flaming Lips.

Feira de S. Mateus

Mudou-se...
Decorre, habitualmente, em Viseu.
Desenrola-se, este ano, no Telejornal.

Mateus (Rosé)

Mateus (rosé) não conhece o Major Valentão.
Mateus (rosé) não conhece o Presidente Madaíl.
Mateus (rosé) não conhece o director-executivo Cunha Leal.
Mateus (rosé) não conhece, tão-pouco, o presidente do Gil.
Mas eles conhecem bem o Mateus (rosé).
Todos eles andam à toa por causa do Mateus (rosé).
As noites são mal dormidas por causa do Mateus (rosé).
Nunca se falou tanto do Mateus (rosé).

Era tudo tão mais simples se bebessem sempre água…