2007-12-24
2007-12-04
2007-12-02
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o politicamente correcto explicado ás criancinhas
Não atire o pau no gato-tô-tô
Por que isso-sô
Não se faz-faz-faz
O gati-nhô-nhô
É nosso ami-gô-gô
Não se deve
Maltratar os animais
Miau!
in http://3de30.blogspot.com/
Não atire o pau no gato-tô-tô
Por que isso-sô
Não se faz-faz-faz
O gati-nhô-nhô
É nosso ami-gô-gô
Não se deve
Maltratar os animais
Miau!
in http://3de30.blogspot.com/
2007-12-01
2007-10-07
Teenage Riot!
Poder-se-ia falar num campo de influências entre os Ramones e os Sonic Youth. Porém, tendo em conta a tenra idade destes protagonistas, as referências não devem ir para além dos Yeah Yeah Yeahs. A própria Karen O, bem como outros ilustres como são membros dos Butthole Surfers, Blues Explosions ou B'52, dão uma mãozinha no disco de estreia da dupla. O guru David Bowie já veio a público interceder por eles, o que lhes acrescenta uma responsabilidade à qual darão resposta a partir de hoje, quando sair para as lojas o disco de estreia, "Bang Bang Boom Cake". A curta experiência em palco regista já concertos no extinto CBGB (NY), bem como no multifacetado festival South By Southwest, o que por si só seria de assinalar, mesmo que esta dupla novaiorquina de irmãos tivesse mais do que 11 e 13 anos, respectivamente. No passado sábado estrearam-se em Portugal, apresentando-se no Winter Jam, em Gouveia, em plena Serra da Estrela. Chamam-se Tiny Masters of Today, o seu 1º single dá pelo nome de "Radio Riot", e prometem ainda dar muito que falar...
2007-10-02
Arco-Íris
Havia poucas dúvidas quanto à criatividade e originalidade que empregam nas suas aparições. Não bastasse a qualidade presente em toda a sua discografia, os formatos em que esta tem surgido têm merecido também elogios e surpresa. O próximo álbum não foge à regra e quem decide é mesmo o consumidor. Quer opte por esperar até 2 de Dezembro para trocar 40 libras pela edição física (= 2 cd's + 2 discos de vinil de 12 polegadas + artwork e imagens), quer não aguente mais do que até ao dia 10 de Outubro para fazer o download legal (ao preço que bem entender!!!), o certo é que o site www.inrainbows.com será, por estes dias, um dos que mais curiosidade suscitará um pouco por todo o lado...
O arrojo dos Radiohead não os tem deixado ficar mal. E também não vai ser agora que algo vai mudar nesse aspecto.
2007-09-25
2007-09-20
Entrar na história
20 de Setembro de 2007, a data que a história registará como a da estreia do Futebol Clube de Paços de Ferreira na alta roda do futebol europeu.
A apadrinhar este baptismo, os holandeses do AZ, vindos da cidade de Alkmaar, deslocaram-se até ao Estádio do Bessa, no Porto.
As televisões nacionais ignoraram o facto de se disputar um jogo internacional, optando por não transmitir este momento histórico para um emblema que se tem imposto no futebol nacional nos últimos anos.
Claro que é mais importante transmitir os amigáveis dos "grandes" com clubes amadores da 7ª divisão regional de um qualquer país perdido nos confins do mundo do que um encontro oficial da 2ª mais importante competição de clubes da UEFA, onde intervém um conjunto português... Adiante.
Apesar da derrota averbaba, os muitos pacenses que marcaram presença neste simbólico momento, saíram orgulhosos pela entrega, dedicação, ambição e ousadia que os jogadores verde e amarelos deixaram em campo. (Neste particular, não posso deixar de fazer a comparação com o que na 3ª feira vi no Estádio do Dragão... Sr. Jesualdo Ferreira, se calhar, ver este jogo, esta paixão, esta vontade de ganhar, não lhe faria mal nenhum...).
O resultado não traduz o que se passou em campo, bem pelo contrário. O Paços foi sempre mais perigoso e procurou mais a vitória. (ver aqui a crónica do site da UEFA). Mas, é isto o futebol.
Parabéns FCPF!
Obrigado FCPF!
2007-09-13
2007-09-12
A besta
Estas linhas foram por mim escritas em Julho de 2006.
Estas, estas e estas, também.
Daí para cá não mudo uma vírgula ao que aí dizia.
Serve isto para dizer que não é de agora que acho que deviamos deportar a besta.
O que ele faz, qualquer treinador de 2ª divisão fazia, nas horas vagas, por carolice e sem levar as contas da federação ao vermelho.
Mas não imagino o que seria se um desses treinadores agredisse com um soco um jogador adversário.
Não imagino se fosse um português a fazê-lo, aquilo que se diria nos dias seguintes.
Por menos, Sá Pinto foi suspenso 1 ano.
Por menos, João Pinto foi para sempre afastado da selecção.
Esta besta devia ser presa, ou, no mínimo constituido arguido e metido no mesmo avião que daqui levou os Mcaan.
Pelo menos assim deixava de meter nojo e podiamos começar a ganhar uns jogos de vez em quando!
Daí para cá não mudo uma vírgula ao que aí dizia.
Serve isto para dizer que não é de agora que acho que deviamos deportar a besta.
O que ele faz, qualquer treinador de 2ª divisão fazia, nas horas vagas, por carolice e sem levar as contas da federação ao vermelho.
Mas não imagino o que seria se um desses treinadores agredisse com um soco um jogador adversário.
Não imagino se fosse um português a fazê-lo, aquilo que se diria nos dias seguintes.
Por menos, Sá Pinto foi suspenso 1 ano.
Por menos, João Pinto foi para sempre afastado da selecção.
Esta besta devia ser presa, ou, no mínimo constituido arguido e metido no mesmo avião que daqui levou os Mcaan.
Pelo menos assim deixava de meter nojo e podiamos começar a ganhar uns jogos de vez em quando!
Nota:
devo dizer que, na elaboração deste post, tive em atenção, estima e consideração as palavras sábias e instrutivas do anónimo deste outro post...
2007-09-11
11 de Setembro
Por feliz coincidência, no dia em que passam 10 anos sobre a 3ª visita dos U2 a Portugal (com os Placebo no warm-up...), sai para as lojas o registo em dvd desta digressão. O espectáculo em causa foi gravado no Mexico em 3 de Dezembro de 1997. Para recordar o tempo em que os U2 eram, não só a maior, mas também a melhor banda do mundo. Saudades...
"New York , London, Paris, Munich. Everybody talk about... POPMUZIK!"
2007-08-20
Paredes de Coura 2007
Devotchka
Os Tindersticks compraram umas maracas. Juntaram-se aos Arcade Fire e deram um recital de rock-mariachi em PdC! A 1ª surpresa positiva.
Simian Mobile Disco
Apresentação enquanto DJ set, com cada um dos SMD a solo. Demasiado hard para o meu gosto.
The Blows
Indie-rock galego da escola Franz Ferdinand. Competentes.
New Young Pony Club
New rave. Punk chiq. Entre os Klaxons e as CSS, sem o poder mediático de qualquer destes. Não desiludiram quem se predispôs a trocar o jantar por um pezinho de dança.
Sparta
Os irmãos bastardos dos Mars Volta a trazerem rock de guitarras ácidas às margens do Coura. O público gostou. Eles também.
Blasted Mechanism
A new rave nasceu em Portugal em 1996. Na altura era apelidada de “Atom Bride Theme”, vestia a pele de um polvo e misturava os elementos étnicos da world-music com um rock tribal exuberante. Em 2007 continuam a fazer de “Karkov (Nadabrovitchka)” um dos mais estimulantes exercícios dance-rock de que há memória. Assim se provou, mais uma vez neste festival. Fossem eles súbditos de sua majestade e tinham direito a figurar como os cabeças de cartaz que na realidade eram. Fizeram jus a esse título.
M.I.A.
Entra na história como o maior erro de casting de sempre em Coura. Algo como uma aula de aeróbica ao som de uma jukebox manhosa resgatada aos escombros da feira popular. Bah!
Babyshambles
Pete Doherty é um betinho com a mania que é punk. Uma espécie de Paris Hilton, refém das curtas fronteiras britânicas. Caiu nas graças de Kate Moss e da imprensa sensacionalista londrina porque lhes garantia bons títulos para os jornais. Só isso foi o suficiente para ser cabeça de cartaz de um dos festivais de referência do velho continente. Isso, e ter uma banda indie-rock igual a tantas outras.
Crystal Castels
…como não foram a tempo de reciclar a jukebox da feira popular, fazem-se acompanhar de um velho Spectrum 48k e dos seus sons robóticos. A aula de aeróbica faz muito mais sentido neste after-hours…
Spoon
Pop agridoce a trazer à lembrança uns dEUS, mas despida da genialidade destes.
Gogol Bordello
Um excêntrico caldeirão onde se fundem os Pogues com o Manu Chao ou os Clash com a No Smoking Orchestra. Punk e Gipsy em doses certas e uma energia inesgotável fazem do colectivo liderado por Eugene Hutz os grandes vencedores do Paredes de Coura 2007.
Architecture in Helsinki
Colectivo australiano, indeciso quanto ao rumo a tomar pela sua pop delicada. Passaram o tempo a prometer explodir, mas não chegaram a fazê-lo. Foi pena.
Mão Morta
O penta comemorado e o ponto final anunciado. Luxúria Canibal vestiu pela última vez a pele de mestre de cerimónia grotesco a dirigir a melhor orquestra do país. Concerto grandioso, ao qual não faltou o milagre da poeira à chuva.
New York Dolls
Ver o Mick Jagger a interpretar a discografia dos Stooges até podia ter piada por um bocadinho, mas daí até fazer deste o mais longo concerto do festival vai uma grande diferença. Mais a mais, porque nem S. Pedro estava com grande paciência para isso. Sobretudo S. Pedro!
The Sunshine Underground
Confesso que, até ser anunciada a última banda para este PdC, tinha a esperança que os Rapture se redimissem aqui da ausência no SBSR. Não vieram eles, mas deixaram-se representar muito bem por este colectivo de Leeds que adopta o nome de um tema dos Chemical Brothers. “Raise the Alarm” é o álbum a explorar.
Peter, Bjorn & John
…ou Peter, Bjorn & Nino, porque o John não pode meter férias todo o ano… Uma pop agradável com nítidas influências shoegazing. Como se os Beatles e os Spiritualized se reunissem secretamente numa qualquer garagem da Suécia. E, sim, puseram toda a gente a assobiar.
Cansei de Ser Sexy
Depois dos Bloc Party no SBSR, apetece-me de novo falar em flop… As minhas expectativas eram altas para ver do que eram capazes estas meninas. O disco pode não ser nenhum portento de originalidade nem da arte de bem tocar, mas foi daqueles que me acompanhou mais assiduamente nos últimos tempos. Ao vivo, porém, o caso muda de figura. Isto de fazer um disco soar electrónico e querer transpô-lo para o palco em formato rock, tem mais que se lhe diga do que aquilo que as brasileiras se mostraram dispostas a aprender. Se quiserem ser mais aplicadas podem pedir umas liçõezitas ao ilustre James Murphy…
Sonic Youth
Os verdadeiros cabeças de cartaz destes 4 dias de música mostraram-se iguais a si próprios. Os 27 anos a gerir com igual mestria o experimentalismo sónico e a melodia indie-pop permite-lhes darem-se ao luxo de continuar a promover os seus álbuns como se o passado lhes fosse padrasto. Cometeram aqui o “excesso” de tocar 3 clássicos (“100%”, “Bull in the Heather” e “Teenage Riot”) por entre as várias amostras do novo “Rather Ripped”. Thurston Moore não envelhece e mantém a sua relação amorosa com a guitarra. Kim Gordon está mais sensual que nunca, balançando-se numa descomprometida e desconhecida faceta de bailarina. Lee Ranaldo e Steve Shelley não destoam e completam da melhor forma este dream team novaiorquino. Para mais tarde recordar.
Os Tindersticks compraram umas maracas. Juntaram-se aos Arcade Fire e deram um recital de rock-mariachi em PdC! A 1ª surpresa positiva.
Simian Mobile Disco
Apresentação enquanto DJ set, com cada um dos SMD a solo. Demasiado hard para o meu gosto.
The Blows
Indie-rock galego da escola Franz Ferdinand. Competentes.
New Young Pony Club
New rave. Punk chiq. Entre os Klaxons e as CSS, sem o poder mediático de qualquer destes. Não desiludiram quem se predispôs a trocar o jantar por um pezinho de dança.
Sparta
Os irmãos bastardos dos Mars Volta a trazerem rock de guitarras ácidas às margens do Coura. O público gostou. Eles também.
Blasted Mechanism
A new rave nasceu em Portugal em 1996. Na altura era apelidada de “Atom Bride Theme”, vestia a pele de um polvo e misturava os elementos étnicos da world-music com um rock tribal exuberante. Em 2007 continuam a fazer de “Karkov (Nadabrovitchka)” um dos mais estimulantes exercícios dance-rock de que há memória. Assim se provou, mais uma vez neste festival. Fossem eles súbditos de sua majestade e tinham direito a figurar como os cabeças de cartaz que na realidade eram. Fizeram jus a esse título.
M.I.A.
Entra na história como o maior erro de casting de sempre em Coura. Algo como uma aula de aeróbica ao som de uma jukebox manhosa resgatada aos escombros da feira popular. Bah!
Babyshambles
Pete Doherty é um betinho com a mania que é punk. Uma espécie de Paris Hilton, refém das curtas fronteiras britânicas. Caiu nas graças de Kate Moss e da imprensa sensacionalista londrina porque lhes garantia bons títulos para os jornais. Só isso foi o suficiente para ser cabeça de cartaz de um dos festivais de referência do velho continente. Isso, e ter uma banda indie-rock igual a tantas outras.
Crystal Castels
…como não foram a tempo de reciclar a jukebox da feira popular, fazem-se acompanhar de um velho Spectrum 48k e dos seus sons robóticos. A aula de aeróbica faz muito mais sentido neste after-hours…
Spoon
Pop agridoce a trazer à lembrança uns dEUS, mas despida da genialidade destes.
Gogol Bordello
Um excêntrico caldeirão onde se fundem os Pogues com o Manu Chao ou os Clash com a No Smoking Orchestra. Punk e Gipsy em doses certas e uma energia inesgotável fazem do colectivo liderado por Eugene Hutz os grandes vencedores do Paredes de Coura 2007.
Architecture in Helsinki
Colectivo australiano, indeciso quanto ao rumo a tomar pela sua pop delicada. Passaram o tempo a prometer explodir, mas não chegaram a fazê-lo. Foi pena.
Mão Morta
O penta comemorado e o ponto final anunciado. Luxúria Canibal vestiu pela última vez a pele de mestre de cerimónia grotesco a dirigir a melhor orquestra do país. Concerto grandioso, ao qual não faltou o milagre da poeira à chuva.
New York Dolls
Ver o Mick Jagger a interpretar a discografia dos Stooges até podia ter piada por um bocadinho, mas daí até fazer deste o mais longo concerto do festival vai uma grande diferença. Mais a mais, porque nem S. Pedro estava com grande paciência para isso. Sobretudo S. Pedro!
The Sunshine Underground
Confesso que, até ser anunciada a última banda para este PdC, tinha a esperança que os Rapture se redimissem aqui da ausência no SBSR. Não vieram eles, mas deixaram-se representar muito bem por este colectivo de Leeds que adopta o nome de um tema dos Chemical Brothers. “Raise the Alarm” é o álbum a explorar.
Peter, Bjorn & John
…ou Peter, Bjorn & Nino, porque o John não pode meter férias todo o ano… Uma pop agradável com nítidas influências shoegazing. Como se os Beatles e os Spiritualized se reunissem secretamente numa qualquer garagem da Suécia. E, sim, puseram toda a gente a assobiar.
Cansei de Ser Sexy
Depois dos Bloc Party no SBSR, apetece-me de novo falar em flop… As minhas expectativas eram altas para ver do que eram capazes estas meninas. O disco pode não ser nenhum portento de originalidade nem da arte de bem tocar, mas foi daqueles que me acompanhou mais assiduamente nos últimos tempos. Ao vivo, porém, o caso muda de figura. Isto de fazer um disco soar electrónico e querer transpô-lo para o palco em formato rock, tem mais que se lhe diga do que aquilo que as brasileiras se mostraram dispostas a aprender. Se quiserem ser mais aplicadas podem pedir umas liçõezitas ao ilustre James Murphy…
Sonic Youth
Os verdadeiros cabeças de cartaz destes 4 dias de música mostraram-se iguais a si próprios. Os 27 anos a gerir com igual mestria o experimentalismo sónico e a melodia indie-pop permite-lhes darem-se ao luxo de continuar a promover os seus álbuns como se o passado lhes fosse padrasto. Cometeram aqui o “excesso” de tocar 3 clássicos (“100%”, “Bull in the Heather” e “Teenage Riot”) por entre as várias amostras do novo “Rather Ripped”. Thurston Moore não envelhece e mantém a sua relação amorosa com a guitarra. Kim Gordon está mais sensual que nunca, balançando-se numa descomprometida e desconhecida faceta de bailarina. Lee Ranaldo e Steve Shelley não destoam e completam da melhor forma este dream team novaiorquino. Para mais tarde recordar.
2007-07-09
2007-07-08
SBSR'07
Klaxons
Ainda antes de chegar ao recinto, a 1ª desilusão: já não ia chegar a tempo de ver os britânicos. Depois da Casa da Música, em Junho, esta é a 2ª vez que se me escapam…
Magic Numbers
Demasiado insosos para o repasto que se seguiria.
Bloc Party
Estão a perder o comboio. Depois de o 2º álbum ter desiludido, agora são as actuações ao vivo que não conseguem agarrar o público. Começa a ganhar força a expressão “flop party”…
Arcade Fire
A celebração estava prestes a iniciar-se. Cortinas de veludo vermelho, órgãos de tubos, caixas com gigantescos algarismos que serviriam de telas de projecção, um estenderete de teclados, percussões, violinos, instrumentos de sopro ou acordeões, crianças a pregar no português de uma qualquer seita do Brasil, assim se fazia o cenário dos canadianos. Em palco, 10 (!!!!!) músicos fazem a festa. E se é o pastor deste rebanho, Win Butler, que canta, é a sua esposa, Régine Chassagne, no seu vestido de cetim azul, que encanta, seja na voz, nas teclas, na bateria, ou onde mais for necessário.
As composições são, de si, épicas, mas, com tamanho coro, mais grandiosas se tornam. Para completar o ramalhete, só mesmo a chuva que surgiu por divina intervenção.
Concerto do ano?
Clap Your Hands Say Yeah
Folk e country combinados com indie-rock, definição de CYHSY. O palco era demasiado grande para os americanos. Um mais aconchegante palco secundário não lhes faria pior.
The Rapture
2ª desilusão. Concerto cancelado.
Maximo Park
Se não existissem os Franz Ferdinand ou os Kaiser Chiefs, estes britânicos poderiam soar a novidade. Não me deixam saudade.
Jesus & Mary Chain
Por falar em saudade… A nostalgia a marcar presença no SBSR. O culto permanece.
LCD Soundsystem
James Murphy é o verdadeiro artista. O autor do melhor álbum da 1ª metade do ano, transporta toda a energia do disco para o palco. Electrónica tornada rock, com um perfeccionismo raro, que não deixa ninguém indiferente. Em entrevista dizia que não fazia música de dança, mas os milhares de corpos presentes não pararam de mexer. E ainda deu tempo para chamar Frank Sinatra ao palco… Concerto do ano?
X-Wife
Só vi a parte final, mas ficou água no bico…
The Gossip
O recinto estava mais composto que nos dias anteriores. A responsável por este despertar madrugador foi Beth Ditto, a diva dos Gossip. Na sua sensualidade de quase 200 kg foi debitando o seu soul-punk a um ritmo frenético. Um caso sério para o futuro. Não demoram a regressar para um espectáculo mais de acordo com o culto que já vão gerando.
TV on the Radio
Rock adulto em território indie. Merecem melhor atenção.
Scissor Sisters
No meu dicionário significa 2 hamburgers de frango e uma super bock.
Interpol
Maior enchente destes três dias. Sentia-se a ansiedade e a adrenalina para a estreia dos nova-iorquinos em Portugal. Um Paul Banks com look grunge comandava uma orquestra vestida a rigor. Ritmos densos e cinzentos tomaram conta das mais de 20.000 almas presentes. Por aqui não se fala em flops. Pelo contrário. Serão grandes. Concerto do ano?
Underworld
Mega rave a encerrar o melhor cartaz indie de sempre no nosso país. O auge atingido com o inevitável “Born Slippy”, o “Smells Like Teen Spirit” da electrónica dos 90. Excelente recordação.
2007-07-03
SBSR
Ter 18 anos em 1995 não é o mesmo que ter 18 anos em 2007.
Antes de haver telemóveis, internet, messanger, blogs, mp3 e hi5, já o mundo girava.
Se calhar não à mesma velocidade, mas girava.
A informação não vinha ter connosco, antes nós a tínhamos que procurar.
A globalização era ainda uma criança, e só a televisão nos mostrava, timidamente, que havia muito para ver.
Ir a um festival de rock em 1995 não é o mesmo que ir a um festival de rock em 2007.
Quanto mais não seja porque não havia festivais rock em 1995! O.K., o 1º Paredes de Coura é de 1993, mas o cabeça de cartaz eram os Ecos da Cave…
Em 1995 contavam-se pelos dedos de uma mão os nomes estrangeiros que pisavam o nosso país para dar um concerto. E essas excepções eram verdadeiros acontecimentos, de tão raros!
E, se agora, as bandas internacionais se atropelam nas agendas dos empresários, nesse ano as 3 promotoras nacionais (tournée, ritmos & blues e música no coração) uniam esforços para fazer história! Sintomático.
Para os nossos pais, festival rock significava Woodstock (ou a versão portuguesa, Vilar de Mouros). Por aí, pelos excessos relatados, pelas histórias bem ou mal contadas, não era fácil ter autorização paternal para marcar presença em tão importante festividade. Sim, nessa altura o filho de 18 anos ainda pedia autorização aos pais. Outro século!
Contudo, em 8 e 9 de Julho lá estava eu, com o Pipe, o Rui e o Filipe Bessa, e mais tarde na companhia do Nuno, da Sara, da Sónia, e de uma excursão organizada pelo saudoso Cascos, a servirmos de cobaias ao SBSR.
Para a história ficaram as actuações dos Young Gods no 1º dia e a fantástica sequência Morphine / Therapy? / Faith no More / The Cure no 2º. Para a história ficou a celebração de Youssou N´Dour, qual pastor a comandar um rebanho, que conseguiu a cumplicidade de toda uma multidão. Para a história ficou o calor unicamente suportado por cerveja a 200$. Para a história ficaram os chuveiros milagrosos que ora nos refrescavam ora transformavam as nossas super-bock em sagres (:D !!!!). Para a (nossa) história ficou o Filipe na enfermaria durante os Cure, porque os Faith no More tinham incendiado o público. Para a (nossa) história ficaram as baldas aos encores dos Jesus e dos Cure para fugir ao trânsito. Para a (nossa) história ficou o Punto do Rui, com a buzina a avariar às 2 da manhã em pleno bairro residencial. Para a (nossa) história ficou a Bobadela e os passeios de barco no Tejo.
Para a história, nossa e não só, o Super Rock sobreviveu.
Antes de haver telemóveis, internet, messanger, blogs, mp3 e hi5, já o mundo girava.
Se calhar não à mesma velocidade, mas girava.
A informação não vinha ter connosco, antes nós a tínhamos que procurar.
A globalização era ainda uma criança, e só a televisão nos mostrava, timidamente, que havia muito para ver.
Ir a um festival de rock em 1995 não é o mesmo que ir a um festival de rock em 2007.
Quanto mais não seja porque não havia festivais rock em 1995! O.K., o 1º Paredes de Coura é de 1993, mas o cabeça de cartaz eram os Ecos da Cave…
Em 1995 contavam-se pelos dedos de uma mão os nomes estrangeiros que pisavam o nosso país para dar um concerto. E essas excepções eram verdadeiros acontecimentos, de tão raros!
E, se agora, as bandas internacionais se atropelam nas agendas dos empresários, nesse ano as 3 promotoras nacionais (tournée, ritmos & blues e música no coração) uniam esforços para fazer história! Sintomático.
Para os nossos pais, festival rock significava Woodstock (ou a versão portuguesa, Vilar de Mouros). Por aí, pelos excessos relatados, pelas histórias bem ou mal contadas, não era fácil ter autorização paternal para marcar presença em tão importante festividade. Sim, nessa altura o filho de 18 anos ainda pedia autorização aos pais. Outro século!
Contudo, em 8 e 9 de Julho lá estava eu, com o Pipe, o Rui e o Filipe Bessa, e mais tarde na companhia do Nuno, da Sara, da Sónia, e de uma excursão organizada pelo saudoso Cascos, a servirmos de cobaias ao SBSR.
Para a história ficaram as actuações dos Young Gods no 1º dia e a fantástica sequência Morphine / Therapy? / Faith no More / The Cure no 2º. Para a história ficou a celebração de Youssou N´Dour, qual pastor a comandar um rebanho, que conseguiu a cumplicidade de toda uma multidão. Para a história ficou o calor unicamente suportado por cerveja a 200$. Para a história ficaram os chuveiros milagrosos que ora nos refrescavam ora transformavam as nossas super-bock em sagres (:D !!!!). Para a (nossa) história ficou o Filipe na enfermaria durante os Cure, porque os Faith no More tinham incendiado o público. Para a (nossa) história ficaram as baldas aos encores dos Jesus e dos Cure para fugir ao trânsito. Para a (nossa) história ficou o Punto do Rui, com a buzina a avariar às 2 da manhã em pleno bairro residencial. Para a (nossa) história ficou a Bobadela e os passeios de barco no Tejo.
Para a história, nossa e não só, o Super Rock sobreviveu.
2007-07-01
Os tons coloridos do cinzento
Ao 1º álbum, em 2002, os Interpol soavam a Joy Division.
Ao 1º álbum, em 2005, os Editors soavam a Interpol.
Interpol - The Heinrich Maneuver
Em 2007, os Interpol trazem-nos o seu 3º disco. E soam a Editors.
Em 2007, os Editors mostram-nos a sua 2ª obra. E lembram os Coldplay. Com um Stuart Staples na voz, vá lá.
Editors - Smokers Outside The Hospital Doors
É mau?
Ao 3º disco, já os Joy Division se chamavam New Order...
2007-06-17
2007-06-13
"O" campeão!
Foi, é e será o melhor.
Foi, é e será um campeão.
Injustamente afastado da Selecção Nacional, cuja camisola sempre defendeu e elevou, foi ao serviço do clube de sempre que se tornou o jogador mais titulado de sempre.
Muitos jogos, muitos anos e muitas alegrias depois, pendurou as luvas.
Nos relvados, deixa saudades.
2007-06-10
Oeiras Alive'07 | 2007.06.08
1. os sub-21
Jarvis Cocker tinha 17 anos e um sonho: tornar-se uma estrela rock.
Colocou um anúncio no jornal. Responderam um guitarrista “mod”, um baixista “rockabilly” e um baterista “punk”. Formada a banda, restava pôr-lhe um nome. Franz Ferdinand? Bloc Party? Que tal Blur? Ou Strokes? E se fosse Happy Mondays? Não. Chamam-se The Rakes, e no seu imaginário são a maior banda do mundo. E, com tanta determinação, nós acreditamos.
2. a selecção A
Para os Pearl Jam, vir a Portugal é demorar 16 horas a atravessar a rua. Para nós, é meter-nos à estrada e fazer os 300 km que nos separam deles. À 4ª vez, as expectativas são diferentes, mas as emoções mantêm-se. Haja a descarga eléctrica de “Animal”, o karaoke múltiplo de “Better Man” ou o orgasmo colectivo de “Alive”. Haja a intimista doçura de “Crazy Mary”, a angústia reprimida de “Black” ou o culminar épico de “Rockin’in a Free World”.
Tragam a prancha de surf e voltem sempre. Nós oferecemos as ondas.
Jarvis Cocker tinha 17 anos e um sonho: tornar-se uma estrela rock.
Colocou um anúncio no jornal. Responderam um guitarrista “mod”, um baixista “rockabilly” e um baterista “punk”. Formada a banda, restava pôr-lhe um nome. Franz Ferdinand? Bloc Party? Que tal Blur? Ou Strokes? E se fosse Happy Mondays? Não. Chamam-se The Rakes, e no seu imaginário são a maior banda do mundo. E, com tanta determinação, nós acreditamos.
2. a selecção A
Para os Pearl Jam, vir a Portugal é demorar 16 horas a atravessar a rua. Para nós, é meter-nos à estrada e fazer os 300 km que nos separam deles. À 4ª vez, as expectativas são diferentes, mas as emoções mantêm-se. Haja a descarga eléctrica de “Animal”, o karaoke múltiplo de “Better Man” ou o orgasmo colectivo de “Alive”. Haja a intimista doçura de “Crazy Mary”, a angústia reprimida de “Black” ou o culminar épico de “Rockin’in a Free World”.
Tragam a prancha de surf e voltem sempre. Nós oferecemos as ondas.
Interstellar Overdrive, Corduroy, Do The Evolution, World Wide Suicide, Animal, Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town, Severed Hand, Even Flow, Big Wave, Daughter, State Of Love And Trust, Life Wasted, Alive;
Given To Fly, Why Go, Better Man, Crazy Mary, Rearviewmirror;
2007-05-21
Jogo de emoções ('2007)
Faltam 180 minutos e o coração está mais que dividido.
Ingrato frente-a-frente em que só vale matar ou morrer.
De um lado o bicampeonato anunciado e constantemente adiado; do outro, a inédita presença numa competição europeia. Com o apito inicial desvanecem-se as dúvidas: o coração bate mesmo amarelo e verde.
Os ouvidos, colados na telefonia, aguardam boas novas de Leiria e de Coimbra. Se os estudantes não cumprem, os figueirenses dão uma ajuda..
Os azuis e brancos empatam e os pontos repartem-se. Decisões adiadas.
A 90 minutos a ansiedade cresce.
Em Aveiro são milhares os que vêm testemunhar o feito do castor.
O golo de Cristiano não é mais do que o tónico desejado.
Da Reboleira chegam bons ventos.
No Dragão o intervalo era sombrio. No início da 2ª etapa a coisa vai-se compondo. Há ainda tempo para trazer à festa o melhor guardião português de sempre.
Em Freamunde já rebentam os foguetes. A 2ª liga é já ali!
Ingrato frente-a-frente em que só vale matar ou morrer.
De um lado o bicampeonato anunciado e constantemente adiado; do outro, a inédita presença numa competição europeia. Com o apito inicial desvanecem-se as dúvidas: o coração bate mesmo amarelo e verde.
Os ouvidos, colados na telefonia, aguardam boas novas de Leiria e de Coimbra. Se os estudantes não cumprem, os figueirenses dão uma ajuda..
Os azuis e brancos empatam e os pontos repartem-se. Decisões adiadas.
A 90 minutos a ansiedade cresce.
Em Aveiro são milhares os que vêm testemunhar o feito do castor.
O golo de Cristiano não é mais do que o tónico desejado.
Da Reboleira chegam bons ventos.
No Dragão o intervalo era sombrio. No início da 2ª etapa a coisa vai-se compondo. Há ainda tempo para trazer à festa o melhor guardião português de sempre.
Em Freamunde já rebentam os foguetes. A 2ª liga é já ali!
Soa o apito final.
As garrafas de champagne explodem um pouco por todo o lado.
O F. C. Porto cumpre a obrigação. Celebra o 22º título.
O F .C. Paços de Ferreira confirma a sensação! Está carimbado o passaporte para a UEFA!
A Europa bate à porta do mais magro orçamento primodivisionário. Grande Paços!!!
As garrafas de champagne explodem um pouco por todo o lado.
O F. C. Porto cumpre a obrigação. Celebra o 22º título.
O F .C. Paços de Ferreira confirma a sensação! Está carimbado o passaporte para a UEFA!
A Europa bate à porta do mais magro orçamento primodivisionário. Grande Paços!!!
2007-05-03
PdC'07: may i suggest? (the final cut)
David Bowie já anunciou o prolongamento do seu sabatismo.
Os Portishead nem precisam de o fazer.
Dos Radiohead também não há notícias há muito.
3 desejos que se esfumam na lâmpada do génio...
Os Sonic Youth já lá estão. Bingo!
Cansei de ser Sexy também se confirmam. Boa!
Noisettes, the Gossip e TV on the Radio fugiram para outras paragens. Não sabem eles o que perdem.
Posso continuar com a minha divagação...
Se há regressos que Coura deseja, o dos Flaming Lips bem podia acontecer já.
A P.J.Harvey ou os Kills também não soariam mal.
Nem mesmo os Black Rebel Motorcycle Club.
Os Queens of the Stone Age, esses, até podiam fixar residência no Alto Minho...
E há os portugas. WrayGunn, Pop Dell'Arte, Três Tristes Tigres...
Se de regressos falo, lembro-me dos que o país já viu mas Coura não...
A Bjork, os Nine Inch Nails, os Strokes, os Killers. Todos se encaixam aqui...
Tal como os The Cure...
Depois temos a Roisin Murphy, a diva dos Moloko.
Ou os novos Grinderman, de Nick Cave.
Os Mars Volta ou os Wolfmother.
Ou os Snowden, os She Wants Revenge, os The Cloud Room, os Elefant, os Be Your Own Pet, os Love is All, os The Whip, os Dead Disco, os Battle, os Peter, Bjorn and John...
E a Patti Smith?
Os Portishead nem precisam de o fazer.
Dos Radiohead também não há notícias há muito.
3 desejos que se esfumam na lâmpada do génio...
Os Sonic Youth já lá estão. Bingo!
Cansei de ser Sexy também se confirmam. Boa!
Noisettes, the Gossip e TV on the Radio fugiram para outras paragens. Não sabem eles o que perdem.
Posso continuar com a minha divagação...
Se há regressos que Coura deseja, o dos Flaming Lips bem podia acontecer já.
A P.J.Harvey ou os Kills também não soariam mal.
Nem mesmo os Black Rebel Motorcycle Club.
Os Queens of the Stone Age, esses, até podiam fixar residência no Alto Minho...
E há os portugas. WrayGunn, Pop Dell'Arte, Três Tristes Tigres...
Se de regressos falo, lembro-me dos que o país já viu mas Coura não...
A Bjork, os Nine Inch Nails, os Strokes, os Killers. Todos se encaixam aqui...
Tal como os The Cure...
Depois temos a Roisin Murphy, a diva dos Moloko.
Ou os novos Grinderman, de Nick Cave.
Os Mars Volta ou os Wolfmother.
Ou os Snowden, os She Wants Revenge, os The Cloud Room, os Elefant, os Be Your Own Pet, os Love is All, os The Whip, os Dead Disco, os Battle, os Peter, Bjorn and John...
E a Patti Smith?
2007-04-01
2007-03-31
2007-03-28
2007-03-27
2007-03-25
2007-03-23
PdC'07: Rumour Pit...
Muito (e bem!) se tem falado sobre o cartaz do sbsr deste ano.
E muito se tem especulado (e lamentado...) por muitas das bandas aí presentes parecerem inicialmente destinadas a Paredes de Coura.
Questiona-se pois, que nomes estarão, em Agosto, no Alto Minho.
Abaixo poderão estar algumas respostas...
the noisettes
cansei de ser sexy
t.v. on the radio
2007-03-05
Sagradas Escrituras - o Novo Evangelho
Depois de referir que "é um bom disco", o/a blitz sublinha que "Neon Bible é a réplica depois do grande terramoto - impressionante, sim, mas a apanhar toda a gente de capacete na cabeça". Talvez seja isso mesmo. Porém têm-se visto réplicas de dimensões bem mais poderosas que muitos abalos ditos de grande intensidade. E capazes de uma devastação de incalculáveis prejuízos . E aí, não há capacete que resista...
Se ainda não ficaram rendidos, então tentem mais este abanão...
...ou arrisquem a presença no SBSR'07, lá para o dia 03 de Julho.
Por mim, estou convencido!
2007-02-27
Aos senhores de Coura:
se, de repente, forem assaltados por uma indesejada falta de inspiração e de imaginação, podem sempre pôr os olhinhos no cartaz abaixo...
2007-02-25
Era Vulgaris
Como se esta notícia não fosse suficientemente entusiasmante, os Queens of the Stone Age vêm agora acrescentar mais isto...
2007-02-12
2007-02-11
Coliseu dos Recreios | 2007.02.10
Não podia ser melhor escolhida a data.
Véspera do referendo sobre o aborto, dia ideal para e exultação do(s) NIN…
Cumpre-se 1 ano desde as lusas visitas, quase em simultâneo, dos Depeche Mode e dos Bauhaus. Compila-se, desta vez num só nome, a força de um rock poderoso feito de electrónica com a agressividade negra do punk gótico.
Os Nine Inch Nails congregam à sua volta uma série de tendências do rock. O que as une, para além do culto, é a cor. O preto instalou-se no Coliseu.
As negras t-shirts ou as camisas de látex misturavam-se com os longos casacos de camurça. Piercings, botas DocMartens ou vistosas meias de rede eram adereço obrigatório no sexo feminino.
Cenário montado para a mais aguardada estreia em palcos nacionais dos últimos anos.
Quanto a uma coisa havia consenso: a expectativa estava nos píncaros, porque com Trent Reznor, mediocridade é palavra sem sentido.
E foi em clima de ansiedade que os fãs receberam a banda.
Som poderoso (“Mr. Self Destruct” a abrir), introspecção marcada (“Something I Can Never Have”), vozes em uníssono (“Closer”). A intensidade era crescente. As 5 músicas finais foram o culminar perfeito desta espiral. “Only” é uma pista de dança. “Hurt” é um quarto escuro. “Head like a hole”, o libertar da raiva.
Abandonaram o palco ao fim de pouco mais de uma hora. Pouco. Muito pouco.
Faltou um encore. Faltou o “Dead Souls”. Faltou a própria superação. Faltou algo de especial que fizesse exceder as expectativas.
Sim, o público português está a tornar-se muito exigente.
Véspera do referendo sobre o aborto, dia ideal para e exultação do(s) NIN…
Cumpre-se 1 ano desde as lusas visitas, quase em simultâneo, dos Depeche Mode e dos Bauhaus. Compila-se, desta vez num só nome, a força de um rock poderoso feito de electrónica com a agressividade negra do punk gótico.
Os Nine Inch Nails congregam à sua volta uma série de tendências do rock. O que as une, para além do culto, é a cor. O preto instalou-se no Coliseu.
As negras t-shirts ou as camisas de látex misturavam-se com os longos casacos de camurça. Piercings, botas DocMartens ou vistosas meias de rede eram adereço obrigatório no sexo feminino.
Cenário montado para a mais aguardada estreia em palcos nacionais dos últimos anos.
Quanto a uma coisa havia consenso: a expectativa estava nos píncaros, porque com Trent Reznor, mediocridade é palavra sem sentido.
E foi em clima de ansiedade que os fãs receberam a banda.
Som poderoso (“Mr. Self Destruct” a abrir), introspecção marcada (“Something I Can Never Have”), vozes em uníssono (“Closer”). A intensidade era crescente. As 5 músicas finais foram o culminar perfeito desta espiral. “Only” é uma pista de dança. “Hurt” é um quarto escuro. “Head like a hole”, o libertar da raiva.
Abandonaram o palco ao fim de pouco mais de uma hora. Pouco. Muito pouco.
Faltou um encore. Faltou o “Dead Souls”. Faltou a própria superação. Faltou algo de especial que fizesse exceder as expectativas.
Sim, o público português está a tornar-se muito exigente.
Mr. Self Destruct* Last* Terrible Lie* March of Pigs* Something I Can Never Have* The Line Begins To Blur* Closer* Burn* Wish* Help Me I Am In Hell* Eraser* La Mer/Into the Void* No, You Don't* Only* You Know What You Are?* Hurt* The Hand That Feeds* Head Like A Hole.
Dúvida
Alguém se preocupou com o resultado do Atlético nesta eliminatória da Taça de Portugal?
Ou, subitamente, esta deixou de ter qualquer interesse?
Ou, subitamente, esta deixou de ter qualquer interesse?
2007-02-08
Isto promete...
Depois dos Pearl Jam, são os Beastie Boys a confirmarem a passagem por Algés...
Aí fica o vídeo de Sabotage, tema obrigatório nas últimas live sessions dos discos perdidos!
Aí fica o vídeo de Sabotage, tema obrigatório nas últimas live sessions dos discos perdidos!
2007-01-28
Regressos
Uma ausência é a causa essencial a um regresso.
E é essa a palavra de ordem por agora.
O meu regresso é pois causado por notícias de outras (re)voltas.
Assim, noticia o tenclub, clube de fãs dos Pearl Jam, os norte-americanos viajam de novo para a Europa neste 2007. Portugal é o primeiro ponto de paragem, lá para 08 de Junho, num novo festival a ter lugar no Passeio Marítimo de Algés. Em Lisboa, pois claro!
De regresso aos palcos, mas do outro lado do Atlântico, estão também 3 grandes bandas do rock alternativo, cada uma delas dignas representantes do que de melhor se fez nessa área nas 2 últimas décadas do século anterior. Falo dos Jesus & Mary Chain, percursores do indie-rock britânico nos 80; falo dos Rage Against the Machine, porta-estandartes do hip-hop-metal de intervenção política, ao longo dos 90; falo dos Smashing Pumpkins, nome maior do rock pesado de influência sónica no mesmo período.
Aos discos regressam este ano nomes fundamentais do pop-rock dos últimos anos: Interpol, Bloc Party, Arcade Fire, !!!, LCD Soundsystem, Underworld, Chemical Brothers, Air, Bjork, Black Rebel Motorcycle Club, P.J.Harvey, Portishead, Radiohead…
A estes se juntam alguns dos nomes maiores da música, uns (como David Bowie) em melhor forma do que outros (The Cure, U2, R.E.M.).
Há ainda alguns reformados carismáticos a voltar ao activo. Conferir com os Pixies, com os Gang of Four ou mesmo com os Roxy Music.
Um ano discográfico que promete…
E é essa a palavra de ordem por agora.
O meu regresso é pois causado por notícias de outras (re)voltas.
Assim, noticia o tenclub, clube de fãs dos Pearl Jam, os norte-americanos viajam de novo para a Europa neste 2007. Portugal é o primeiro ponto de paragem, lá para 08 de Junho, num novo festival a ter lugar no Passeio Marítimo de Algés. Em Lisboa, pois claro!
De regresso aos palcos, mas do outro lado do Atlântico, estão também 3 grandes bandas do rock alternativo, cada uma delas dignas representantes do que de melhor se fez nessa área nas 2 últimas décadas do século anterior. Falo dos Jesus & Mary Chain, percursores do indie-rock britânico nos 80; falo dos Rage Against the Machine, porta-estandartes do hip-hop-metal de intervenção política, ao longo dos 90; falo dos Smashing Pumpkins, nome maior do rock pesado de influência sónica no mesmo período.
Aos discos regressam este ano nomes fundamentais do pop-rock dos últimos anos: Interpol, Bloc Party, Arcade Fire, !!!, LCD Soundsystem, Underworld, Chemical Brothers, Air, Bjork, Black Rebel Motorcycle Club, P.J.Harvey, Portishead, Radiohead…
A estes se juntam alguns dos nomes maiores da música, uns (como David Bowie) em melhor forma do que outros (The Cure, U2, R.E.M.).
Há ainda alguns reformados carismáticos a voltar ao activo. Conferir com os Pixies, com os Gang of Four ou mesmo com os Roxy Music.
Um ano discográfico que promete…
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