Klaxons
Ainda antes de chegar ao recinto, a 1ª desilusão: já não ia chegar a tempo de ver os britânicos. Depois da Casa da Música, em Junho, esta é a 2ª vez que se me escapam…
Magic Numbers
Demasiado insosos para o repasto que se seguiria.
Bloc Party
Estão a perder o comboio. Depois de o 2º álbum ter desiludido, agora são as actuações ao vivo que não conseguem agarrar o público. Começa a ganhar força a expressão “flop party”…
Arcade Fire
A celebração estava prestes a iniciar-se. Cortinas de veludo vermelho, órgãos de tubos, caixas com gigantescos algarismos que serviriam de telas de projecção, um estenderete de teclados, percussões, violinos, instrumentos de sopro ou acordeões, crianças a pregar no português de uma qualquer seita do Brasil, assim se fazia o cenário dos canadianos. Em palco, 10 (!!!!!) músicos fazem a festa. E se é o pastor deste rebanho, Win Butler, que canta, é a sua esposa, Régine Chassagne, no seu vestido de cetim azul, que encanta, seja na voz, nas teclas, na bateria, ou onde mais for necessário.
As composições são, de si, épicas, mas, com tamanho coro, mais grandiosas se tornam. Para completar o ramalhete, só mesmo a chuva que surgiu por divina intervenção.
Concerto do ano?
Clap Your Hands Say Yeah
Folk e country combinados com indie-rock, definição de CYHSY. O palco era demasiado grande para os americanos. Um mais aconchegante palco secundário não lhes faria pior.
The Rapture
2ª desilusão. Concerto cancelado.
Maximo Park
Se não existissem os Franz Ferdinand ou os Kaiser Chiefs, estes britânicos poderiam soar a novidade. Não me deixam saudade.
Jesus & Mary Chain
Por falar em saudade… A nostalgia a marcar presença no SBSR. O culto permanece.
LCD Soundsystem
James Murphy é o verdadeiro artista. O autor do melhor álbum da 1ª metade do ano, transporta toda a energia do disco para o palco. Electrónica tornada rock, com um perfeccionismo raro, que não deixa ninguém indiferente. Em entrevista dizia que não fazia música de dança, mas os milhares de corpos presentes não pararam de mexer. E ainda deu tempo para chamar Frank Sinatra ao palco… Concerto do ano?
X-Wife
Só vi a parte final, mas ficou água no bico…
The Gossip
O recinto estava mais composto que nos dias anteriores. A responsável por este despertar madrugador foi Beth Ditto, a diva dos Gossip. Na sua sensualidade de quase 200 kg foi debitando o seu soul-punk a um ritmo frenético. Um caso sério para o futuro. Não demoram a regressar para um espectáculo mais de acordo com o culto que já vão gerando.
TV on the Radio
Rock adulto em território indie. Merecem melhor atenção.
Scissor Sisters
No meu dicionário significa 2 hamburgers de frango e uma super bock.
Interpol
Maior enchente destes três dias. Sentia-se a ansiedade e a adrenalina para a estreia dos nova-iorquinos em Portugal. Um Paul Banks com look grunge comandava uma orquestra vestida a rigor. Ritmos densos e cinzentos tomaram conta das mais de 20.000 almas presentes. Por aqui não se fala em flops. Pelo contrário. Serão grandes. Concerto do ano?
Underworld
Mega rave a encerrar o melhor cartaz indie de sempre no nosso país. O auge atingido com o inevitável “Born Slippy”, o “Smells Like Teen Spirit” da electrónica dos 90. Excelente recordação.
1 comentário:
Esqueceste-te do Martinho da Vila... :P
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