A semana passada jogava-se em Inglaterra o Manchester United-Liverpool. Em Espanha o Real Madrid recebia o Barcelona, enquanto em França se degladiavam os Olympiques de Marselha e de Lyon. Esta semana o Inter-Milan centrava atenções em Itália. O Ajax e o Feyenord na Holanda tal como o Panathinaikos e o Olympiakos na Grécia são históricos inimigos. Do outro lado do Atlântico os eternos rivais Boca Juniors e River Plate fazem parar um país de cada vez que se encontram.
Por cá, são muitos os que vibram de forma especial quando o Vitória de Guimarães defronta o Sporting de Braga ou quando se junta o Rio Ave com o Varzim.
Cá no burgo não há duelo mais apetecido que o Paços-Freamunde. À falta desse evento nos últimos anos, tenho-me deslocado ao estádio quando o Aliados joga com o Rebordosa ou quando o Leões da Citânia visita o Águias de Eiriz.
Estão estes a anos-luz de distância dos primeiros no que ao mediatismo diz respeito, mas na emoção vivida, na paixão e na intensidade não lhe devem um milímetro que seja.
Na última semana, à mesa com os companheiros destas lides, e no momento que o F.C.Porto pisava o relvado de Alvalade, comentava que esse era só mais um jogo. Era um aperitivo. Derby a sério, de entrega total, de se viver apaixonadamente, é o F.C.Porto-Benfica!
No Dragão, como é hábito, assisti in loco a essa tradição. Como os demais 50.000 que coloriam as bancadas, gritei, festejei, saltei, sofri, exaltei-me, soltei os instintos mais primários e menos comuns do dia-a-dia. Senti a emoção exactamente onde ela teve lugar. Por muito que a televisão nos queira fazer testemunhar todos os eventos, reais ou imaginários, há sensações que não passam através de um ecrã. São estes jogos que fazem do futebol o maior espectáculo do mundo. São estes jogos que constroem heróis globais. Este é o sal do futebol.
E, ao contrário do ano passado, desta vez fui eu a rir-me por último.
Como, aliás, tem sido regra ao longo das últimas décadas…
Por cá, são muitos os que vibram de forma especial quando o Vitória de Guimarães defronta o Sporting de Braga ou quando se junta o Rio Ave com o Varzim.
Cá no burgo não há duelo mais apetecido que o Paços-Freamunde. À falta desse evento nos últimos anos, tenho-me deslocado ao estádio quando o Aliados joga com o Rebordosa ou quando o Leões da Citânia visita o Águias de Eiriz.
Estão estes a anos-luz de distância dos primeiros no que ao mediatismo diz respeito, mas na emoção vivida, na paixão e na intensidade não lhe devem um milímetro que seja.
Na última semana, à mesa com os companheiros destas lides, e no momento que o F.C.Porto pisava o relvado de Alvalade, comentava que esse era só mais um jogo. Era um aperitivo. Derby a sério, de entrega total, de se viver apaixonadamente, é o F.C.Porto-Benfica!
No Dragão, como é hábito, assisti in loco a essa tradição. Como os demais 50.000 que coloriam as bancadas, gritei, festejei, saltei, sofri, exaltei-me, soltei os instintos mais primários e menos comuns do dia-a-dia. Senti a emoção exactamente onde ela teve lugar. Por muito que a televisão nos queira fazer testemunhar todos os eventos, reais ou imaginários, há sensações que não passam através de um ecrã. São estes jogos que fazem do futebol o maior espectáculo do mundo. São estes jogos que constroem heróis globais. Este é o sal do futebol.
E, ao contrário do ano passado, desta vez fui eu a rir-me por último.
Como, aliás, tem sido regra ao longo das últimas décadas…
1 comentário:
apenas um reparo
Um Manchester Utd-Liverpool não é considerado um derby, pq não são da mesma cidade. Em Liverpool joga-se, a meu ver, o maior derby inglês, o derby de merseyside, entre Everton-Liverpool.
De facto um Freamunde- PF já faz falta...
Continuação do bom blog
Parabens
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