Broken Social Scene
Era com se os Sonic Youth entrassem em palco com um quarteto de metais e uma postura entre a Folk e a anarquia total. Os canadianos tanto são um trio como uma equipa de futebol. Improvisação e surpresa são palavras obrigatórias na sua definição. Nota positiva.
Morrisey
“How soon is now?” foi a mais brilhante entrada em cena que o britânico poderia ter. O problema é que criou a ilusão que os Smiths estavam em Coura. Quando a multidão se apercebeu que não tinha exactamente o que queria, foi Morrisey que amuou e abandonou o palco. A pose de gentleman bem humorado que mantivera durante todo o concerto foi posta em causa após a resposta que a assistência deu aos primeiros acordes de “Panic”. Fica para a posteridade a criação do conceito de “hooligan” requintado.
Fisherspooner
Electro. Kitsh. Bailarinas. Performance. Teatro. Glam. Pop.
Eagles of Death Metal
“Hey Hey My My, Rock’n’Roll will never die”. Já o dizia Neil Young.
“Attitude, so fuckin' attitude”, acrescentavam os Guns’n’Roses”.
Estes novos Eagles são mais uma reencarnação do monstro Rock.
Grande momento.
Gang of Four
Na mesinha de cabeceira dos Franz Ferdinand ou dos Bloc Party está toda a discografia dos Gang of Four, qual Bíblia do dance-rock, com 30 anos de avanço. Um baixo poderosíssimo e um front-man diabólico fazem o resto. Ou desfazem… O micro-ondas teve aqui um mediatismo nunca visto num festival Rock. Vencedores do Coura’2006.
Yeah Yeah Yeahs
Karen O é Iggy Pop no feminino. Ela salta, ela dança, ela corre, ela rebola. E ela canta! O regresso dos YYY ao seu primeiro (e único) palco português resultou num rock sensual e estimulante a contagiar tudo e todos. As roupagens mais pop do último “Show Your Bones” não retiram power ao trio. Os amperes (e os minutos...) é que estavam a ser poupados para o cliente seguinte…
Bloc Party
O melhor som do festival. Corpos a balançar non-stop. Retrato fiel do actual estado do rock. Uma banda satisfeita. Uma multidão deleitada. "Banquet" e "Two More Years" os momentos maiores. Voltem sempre.
We Are Scientists
Perderam ao trocarem a abertura do palco principal pelo seu fecho. Aquela que podia ter sido uma revelação para muitos foi uma decepção para outros tantos. O palco deste Festival é demasiado grande para uma banda com pouca rodagem como estes cientistas. Sobretudo tendo em conta a companhia deste segundo dia…
Pânico
Do Chile para o Alto Minho com uma legião de adeptos que ia aumentando à medida que a madrugada crescia. Obrigatório dançar. Body movin' in Coura. Memo: pôr o pássaro azul a procurar este nome.
DJ Kitten
Menos rock e mais synth-pop. Batidas gordas, como sempre. Às 5h da manhã, a chuva obrigou-nos a desistir.
The Cramps
Sonoridade Rockabilly com postura de uns Elvis grotescos. Não me cativou.
Bauhaus
Era com se os Sonic Youth entrassem em palco com um quarteto de metais e uma postura entre a Folk e a anarquia total. Os canadianos tanto são um trio como uma equipa de futebol. Improvisação e surpresa são palavras obrigatórias na sua definição. Nota positiva.
Morrisey
“How soon is now?” foi a mais brilhante entrada em cena que o britânico poderia ter. O problema é que criou a ilusão que os Smiths estavam em Coura. Quando a multidão se apercebeu que não tinha exactamente o que queria, foi Morrisey que amuou e abandonou o palco. A pose de gentleman bem humorado que mantivera durante todo o concerto foi posta em causa após a resposta que a assistência deu aos primeiros acordes de “Panic”. Fica para a posteridade a criação do conceito de “hooligan” requintado.
Fisherspooner
Electro. Kitsh. Bailarinas. Performance. Teatro. Glam. Pop.
Eagles of Death Metal
“Hey Hey My My, Rock’n’Roll will never die”. Já o dizia Neil Young.
“Attitude, so fuckin' attitude”, acrescentavam os Guns’n’Roses”.
Estes novos Eagles são mais uma reencarnação do monstro Rock.
Grande momento.
Gang of Four
Na mesinha de cabeceira dos Franz Ferdinand ou dos Bloc Party está toda a discografia dos Gang of Four, qual Bíblia do dance-rock, com 30 anos de avanço. Um baixo poderosíssimo e um front-man diabólico fazem o resto. Ou desfazem… O micro-ondas teve aqui um mediatismo nunca visto num festival Rock. Vencedores do Coura’2006.
Yeah Yeah Yeahs
Karen O é Iggy Pop no feminino. Ela salta, ela dança, ela corre, ela rebola. E ela canta! O regresso dos YYY ao seu primeiro (e único) palco português resultou num rock sensual e estimulante a contagiar tudo e todos. As roupagens mais pop do último “Show Your Bones” não retiram power ao trio. Os amperes (e os minutos...) é que estavam a ser poupados para o cliente seguinte…
Bloc Party
O melhor som do festival. Corpos a balançar non-stop. Retrato fiel do actual estado do rock. Uma banda satisfeita. Uma multidão deleitada. "Banquet" e "Two More Years" os momentos maiores. Voltem sempre.
We Are Scientists
Perderam ao trocarem a abertura do palco principal pelo seu fecho. Aquela que podia ter sido uma revelação para muitos foi uma decepção para outros tantos. O palco deste Festival é demasiado grande para uma banda com pouca rodagem como estes cientistas. Sobretudo tendo em conta a companhia deste segundo dia…
Pânico
Do Chile para o Alto Minho com uma legião de adeptos que ia aumentando à medida que a madrugada crescia. Obrigatório dançar. Body movin' in Coura. Memo: pôr o pássaro azul a procurar este nome.
DJ Kitten
Menos rock e mais synth-pop. Batidas gordas, como sempre. Às 5h da manhã, a chuva obrigou-nos a desistir.
The Cramps
Sonoridade Rockabilly com postura de uns Elvis grotescos. Não me cativou.
Bauhaus
Depois do repleto Coliseu em Fevereiro, o regresso anunciado. Não houve Bowie nem T-Rex, mas os Joy Division compareceram de novo. A chuva também e com grande intensidade. Como o concerto, aliás. Um final de festa épico.
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