Uma timidez desconcertante na voz falada. Um portento na voz cantada. De vermelho, qual cabaret pintado por David Lynch, Anna Calvi ganhou adeptos. Tantos quantos os que lá estariam, incapazes até de suspirar perante um clube de rock dominado pelo silêncio. Um silêncio consentido. Imposto por um carisma imenso, que se esconde por detrás de uma guitarra.