2010-12-30

2010 | na blogosfera

"a colheita de 2010 esteve longe de ser das mais suculentas. Foi um pouco melhor que a de 2009, é verdade, mas longe de deixar marca. Sei que muitos de vocês não concordarão comigo, mas feitas as contas, cheguei à triste conclusão que este ano não me cruzei com muitos discos que considere consistentes de início ao fim. Sabem aqueles álbuns que se ouvem vezes sem conta, de uma ponta à outra, sem saltar de faixa? Não encontrei muitos desses este ano. Problema meu? Talvez. Podia defender-me, afirmando que é o formato álbum que está em decadência e que as bandas, cada vez mais, enchem os seus discos com canções menores e dispensáveis, mas não o farei. Prefiro assumir que grande parte das bandas surgidas nos últimos 2/3 anos não me empolgam. O que explica, em parte, o facto deste ter sido o ano em que comprei menos discos de artistas “novos”. Ainda menos que em 2009. Em ano de crise, preferi jogar pelo seguro e investir nos “clássicos”, nos discos com provas dadas, álbuns que resistiram ao tempo, aos delírios dos críticos e às modas passageiras."


Se podia ter sido eu a escrever isto? Claro que podia, se é exactamente aquilo que tenho vindo a dizer aos que comigo vão privando! Mas não fui. Está no PLANETA POP. E até traz um "balanço 2010" em anexo!


Outros balanços:

Sound and Vision (discos) (canções) (filmes)

Imprensa Estrangeira Time ; Rolling Stone ; Mojo ; Pitchfork

Imprensa Nacional Blitz ; Ipsilon


1 comentário:

Planeta Pop disse...

Obrigado pela referência, Jorge.