Shakira, Jamiroquai e Ivete Sangalo levaram 90.000 ao Parque da Belavista no mesmo dia em que outros 30.000 estavam no SBSR’06. Feliz ideia esta de fazer coincidir a data dos festivais. Desta vez não se viam “pavões” no recinto do SuperRock. O festival “in” era o Rock’in’Rio. Era esse que passava na TV. Era esse onde se devia estar.
…ou não! È certo que os Deftones e os Placebo fazia a enésima visita com concertos mornos (se calhar era altura de os promover à feira das vaidades de Roberto Medina, digo eu), mas também havia a estreia, com 15 anos de atraso, dos Alice in Chains, ou a muito esperada 2ª investida dos Tool, num ano em que encabeçam todos os grandes festivais europeus. Felizmente só lá estava quem queria ver, não quem queria ser visto.
Confesso que não esperava muito dos Alice in Chains, eu que nasci para a música bem no início da década de 90, quando os riffs das guitarras grunge atingiam os airplays das rádios, um pouco por todo o mundo. Já não há Layne Staley, mas o seu duplo faz bem o papel e o concerto não correu nada mal. Certeiros e sóbrios, com muita gente para vê-los, fizeram desfilar, de enfiada, “Down in a hole”, “Rooster”, “Would?” e “Angry Chair”. No final, numa tarja com o nome da banda podia ler-se “Born Again”. Não diria tanto, mas eu gostei de os ouvir.
Para os Tool ficou a tarefa de fechar a noite. E não o podiam ter feito de melhor forma. Som denso e pesado; instrumentistas a roçar a perfeição; ecrans a revelarem o art-work gráfico e nunca a banda; Maynard James Keenan num 2º plano, ora com crista à moicano, ora com chapéu de cowboy; simbiose entre banda e público; Ænima a encerrar. Mais um grande concerto.
Confesso que não esperava muito dos Alice in Chains, eu que nasci para a música bem no início da década de 90, quando os riffs das guitarras grunge atingiam os airplays das rádios, um pouco por todo o mundo. Já não há Layne Staley, mas o seu duplo faz bem o papel e o concerto não correu nada mal. Certeiros e sóbrios, com muita gente para vê-los, fizeram desfilar, de enfiada, “Down in a hole”, “Rooster”, “Would?” e “Angry Chair”. No final, numa tarja com o nome da banda podia ler-se “Born Again”. Não diria tanto, mas eu gostei de os ouvir.
Para os Tool ficou a tarefa de fechar a noite. E não o podiam ter feito de melhor forma. Som denso e pesado; instrumentistas a roçar a perfeição; ecrans a revelarem o art-work gráfico e nunca a banda; Maynard James Keenan num 2º plano, ora com crista à moicano, ora com chapéu de cowboy; simbiose entre banda e público; Ænima a encerrar. Mais um grande concerto.